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Cristão fica refém de Estado Islâmico nas Filipinas

O dia 23 de maio de 2017 começou como qualquer outro dia para Henry*, um carpinteiro cristão da cidade de Marawi, no sul das Filipinas. Até que dois homens armados bateram à sua porta. Henry perguntou se eram policiais, ao que eles responderam: “Somos seus assassinos”. Foi o primeiro dia dos cinco longos meses em que Marawi ficou sob o poder de extremistas islâmicos. Somente no primeiro dia, nove cristãos foram mortos, 13 foram sequestrados, e uma igreja e uma escola cristã foram queimadas. Então a bandeira do Estado Islâmico (EI) foi hasteada sobre a cidade em chamas.
Os homens que sequestraram Henry faziam parte do Maute, um grupo extremista aliado ao EI. Henry foi mantido cativo juntamente com cerca de outros 18 cristãos, com as mãos amarradas em duplas. A segurança do local era feita por cerca de 300 homens armados. Nos oito dias que ficou no cativeiro, Henry viu pessoas sendo decapitadas e mulheres violentadas. No oitavo dia, duas pessoas foram mortas pela manhã, e ele ouviu os guardas dizendo que ao meio dia ele seria o próximo.

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