Arqueólogos encontram evidências da destruição de Jerusalém pela Babilônia
Arqueólogos israelenses encontraram
artefatos de 2.600 anos de idade que oferecem a evidência mais concreta
da destruição de Jerusalém pela Babilônia, em torno de 586 a.C.
A Autoridade de Antiguidades de Israel
anunciou a descoberta em um momento de grande tensão em torno do Monte
do Templo, local considerado sagrado para o judaísmo, islamismo e
cristianismo.
Durante a escavação de quatro meses,
realizada no Parque Nacional perto de Jerusalém, arqueólogos encontraram
madeira queimada, cerâmica, escamas de peixe, ossos, sementes de uva e
artefatos raros, como carvão queimado e resíduos de construção.
Entre os achados mais importantes estão dezenas de frascos, compostos em sua maioria com alças estampadas com uma rosa pétalas.
“Estes selos são característicos do final
do primeiro período do Templo e foram usados para o sistema de
administração que se desenvolveu no fim da dinastia judaica”, explicaram
os responsáveis pela escavação, Joe Uziel e Ortal Chalaf.
O uso dos selos para classificar objetos
“facilitaram o controle, supervisão, coleta, comercialização e
armazenamento das colheitas”, disseram eles.
A escavação também revelou uma pequena
estátua de marfim, que ilustrava artisticamente uma mulher com cabelo
cortado em “estilo egípcio”. O objeto indica a riqueza de alguns
moradores da cidade antiga, segundo arqueólogos.
A escavação também mostrou que a antiga
Jerusalém era maior do que se pensava: era estendida para além da linha
da muralha da cidade.
“Ao longo da Idade do Ferro, Jerusalém
passou por um crescimento constante, expresso tanto na construção de
vários muros como fato de que a cidade se espalhou para além deles”,
disseram Uziel e Chalaf.
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