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Cristã supera a anorexia ao se encontrar com Jesus

Quem olha para Emma Scrivener, nem imagina o que ela já passou. Nascida em Belfast, cidade do Reino Unido, hoje ela mora em Eastbourne (Inglaterra) com seu marido Glen e sua filha. A cristã contou em um artigo publicado no site The Gospel Coalition sobre seu testemunho de superação contra a anorexia.
“Estive presa em um transtorno alimentar que quase me tirou a vida. Começou quando eu tinha 13 anos. Até então eu tinha uma infância tranquila, mas meu avô morreu. Mudei de escola e meu corpo começou a se sentir fora de controle. Em busca de respostas eu comecei a ir à igreja”, conta.
“Resolvi seguir a Deus, mas de fato nunca fomos apresentados. Minha noção de cristianismo tinha espaço para Deus, mas não para Jesus. Falava sobre pecado, mas não sobre a graça. Aprendi a ganhar tudo por meu próprio mérito, então trabalhei duro e ganhei prêmios. Eu resolvi ser inteligente e bonita acima de tudo, mas as roupas, amigos ou dinheiro, nada disso era suficiente. Em vez de encontrar satisfação, eu estava cheia de fome”, confessou.
A anorexia
Emma conta como mergulhou fundo na anorexia para se sentir mais bonita. “Eu tomei uma decisão. Em vez de meus desejos me matarem, eu os mataria. Eu queria ser magra e a anorexia parecia uma maneira de atingir meu objetivo. Na realidade, quase me matou por duas vezes. A primeira vez, eu era adolescente e os profissionais me obrigaram a comer. Aumentei de peso, mas não me sentia bem comigo mesma. Dez anos depois, meus velhos hábitos voltaram”, relembrou.
“Meu marido e eu estávamos terminando a faculdade bíblica e eu estava dominada pela perspectiva de uma nova igreja e meu papel como esposa de um pastor. Incapaz de lidar com isso, eu parei de comer. No final, mal conseguia andar. Desta vez, eu era adulta e parecia que nada e ninguém poderia me ajudar. Então veio um telefonema de meus pais. Minha amada avó morreu e eu estava fraca demais para assistir o funeral”, disse ela.
“Naquela noite, diante da realidade das minhas escolhas, algo em mim finalmente aconteceu. Em desespero, chorei para o Deus que eu tentava fugir. Sempre o imaginei como um diretor assustador, reprovador e distante. Alguém com direitos sobre minha alma, mas não sobre meu corpo. Alguém que queria que eu cumprisse suas regras. Acabei descobrindo algo animador. No início do dia, eu estava olhando as leituras do funeral e minha Bíblia ainda estava aberta. Eu li: ‘E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu’. (Apocalipse 5:5 a). Tive um novo entendimento”, ressaltou.

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