Ex-muçulmana não desiste de sua família, mesmo após agressão
Mesmo se tornando deficiente depois de ser
intensamente espancada por seu irmão e expulsa de casa, uma
ex-muçulmana que se converteu ao cristianismo permanece expressando amor
à sua família.
Fátima foi criada no islamismo na África
Oriental, mas sofreu uma forte perseguição por seus familiares depois
que se tornou cristã. “Nunca soube que Deus me amava. Depois de ouvir o
Evangelho, entreguei minha vida a Jesus e Ele entrou no meu coração para
ser meu Senhor e Salvador”, disse ela à organização missionária New Covenant Missions.
Depois que ela contou a sua família sobre a
nova fé, seus parentes ficaram furiosos. “A Sharia (conjunto de leis
islâmicas) exige que muçulmanos que se convertem ao cristianismo sejam
mortos”, observa. “Minha família estava muito envergonhada de mim
porque, a seus olhos, eu era uma apóstata”.
Para manter a “honra” da família, o irmão
mais velho de Fátima planejou matá-la. Ele conspirou com a polícia da
cidade para cercá-la em praça pública e torná-la um exemplo para a
comunidade.
“Um dia, na cidade, a polícia me pegou
junto com o meu irmão. Eles me cercaram em público e meu irmão começou a
me espancar até a morte. Não sei como sobrevivi. A polícia me cercou
para que ninguém viesse me ajudar”, ela relata. “Fui ferida até chegar
ao ponto de ficar aleijada. Eles me deixaram lá para morrer”.
Fátima continuava portando deficiência
quando conheceu seu marido anos depois, que também já foi muçulmano e
passou a atuar como evangelista. “Começamos a fazer cultos de adoração
no matagal, perto do lago. Então construímos esta pequena igreja”, ela
conta.
Ela conta que teve todas as feridas do
“corpo e do coração” curadas por Jesus. “Agora estou servindo as
mulheres muçulmanas de nossa região ao redor da nossa igreja. Deus
trouxe grandes parcerias e está permitindo que meu marido e eu
construamos um grande centro de adoração para os fiéis aqui nesta área”.
Hoje Fátima viaja de aldeia em aldeia,
cuidando de pessoas que sofrem de malária. “Por causa da nossa
proximidade com o lago, a malária é muito intensa. Agora eu administro
os medicamentos que combatem a malária para as mesmas pessoas que me
perseguiram”, observa.
Enquanto isso, ela não desiste de sua
família: “Eles não entendem como eu posso perdoá-los, como eu posso
dizer que os amo. É porque tenho o amor de Jesus Cristo em meu coração.
Alguns ainda não querem entregar sua vida a Jesus por medo de serem
perseguidos por suas famílias e tribos
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