China proíbe comunistas de orar a Deus e se relacionar com líderes religiosos
Funcionários do Partido Comunista foram
alertados a não “orar a Deus” ou “confraternizar” com líderes religiosos
pelo jornal oficial da China, People's Daily, na última quinta-feira (12).
“Alguns funcionários, muitas vezes, vão
para mosteiros, oram a Deus e adoram o Buda”, descreveu a publicação.
“Alguns funcionários estão obcecados em esfregar seus ombros com
mestres, confraternizando com eles como irmãos, se tornando seus
aduladores e suas árvores de dinheiro”.
O People's Daily disse que as
autoridades devem se lembrar das palavras de Karl Marx, que afirmou que
“o comunismo começa onde começa o ateísmo”. “A superstição é como uma
poluição e anestesia espiritual que não pode ser subestimada e deve ser
cuidadosamente removida”, disse o jornal.
Uma outra publicação observa que enquanto a
China garante oficialmente a liberdade de religião para os principais
sistemas de crenças como o cristianismo, budismo e islamismo, os membros
do partido comunista devem aderir ao ateísmo.
“Os membros do partido não deve ter
crenças religiosas, que são uma linha vermelha para todos”, escreveu
Wang Zuoan, diretor da Administração Estatal para Assuntos Religiosos,
na última edição da revista do Partido, Qiuishi Journal.
“Os membros do Partido deve ser ateus
marxistas firmes, obedecer às regras do Partido e manter a fé do
Partido... Eles não estão autorizados a procurar valor e crença na
religião”, ele acrescentou.
Wang alegou que as forças estrangeiras
estão usando a religião “para se infiltrar na China”, se tornando uma
ameaça à segurança do país. “As atividades religiosas ilegais estão se
espalhando em alguns lugares, ameaçado a segurança nacional e a
estabilidade social”, argumentou.
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