Conselho Mundial de Igrejas fica ao lado de palestinos contra Israel
O Conselho Mundial de Igrejas (CMI),
entidade ecumênica e teologicamente liberal, que representa cerca de 550
milhões de cristãos em 110 países, historicamente sempre fez campanhas
destinadas a deslegitimar o Estado judeu.
É comum em seus documentos alegar que os
israelenses oprimem palestinos, fazendo acusações de um “apartheid
israelense”, e acusando os judeus de “crimes de guerra” contra árabes,
além de dizer que eles fazem uma “ocupação ilegal de terras palestinas”.
Em meio a crescente tensão na Terra Santa
nas últimas duas semanas, o CMI divulgou oficialmente que apoia a
“campanha palestina por Jerusalém”, classificando a instalação de
medidas de segurança adicionais no Monte do Templo como um “ato
corrosivo em meio a uma paz já frágil”.
A entidade pediu ainda “direitos iguais” para cristãos, muçulmanos e judeus no acesso aos locais sagrados de Jerusalém. O padre católico AtravésIoan Sauca, secretário geral Conselho, classificou a instalação de detectores de metais e câmeras no acesso ao Monte do Templo como “violação dos direitos” dos islâmicos.
A entidade pediu ainda “direitos iguais” para cristãos, muçulmanos e judeus no acesso aos locais sagrados de Jerusalém. O padre católico AtravésIoan Sauca, secretário geral Conselho, classificou a instalação de detectores de metais e câmeras no acesso ao Monte do Templo como “violação dos direitos” dos islâmicos.
A nota não menciona os 2 soldados e os 3 civis israelenses mortos nos últimos dias em atentados terroristas de palestinos.
O CMI é um dos principais divulgadores do
documento “Kairos Palestina”, que classifica os ataques terroristas
palestinos como “resistência legal” e tenta negar teologicamente os
laços históricos judaicos com Israel.
Medidas são comuns no mundo todo
A liderança palestina vem convocando todos
os muçulmanos da região para que saíssem às ruas e enfrentassem os
soldados israelense que fazem a segurança da Cidade Antiga de Jerusalém.
Conforme lembra Centro Simon Wiesenthal,
medidas de segurança como detectores de metais são comuns em locais
religiosos em todo o mundo, espaços sagrados para os muçulmanos.
Em 2015, a Arábia Saudita introduziu uma
série de medidas de segurança em Meca, local de peregrinação constante
de fieis islâmicos. Por causa da onda contínua de ataques terroristas
islâmicos na Europa, os principais locais de culto cristão do
continente, inclusive o Vaticano, também reforçaram sua segurança.
O rabino Yitzchok Adlerstein, diretor de
assuntos de fé do Centro, reclamou que “Se o Conselho Mundial de Igrejas
estivesse realmente interessado em proteger os direitos de todas as
fés, deveriam denunciar as ameaças extremistas contra a principal
sinagoga de Istambul, Turquia, que sofreu ataques esta semana “.
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