Debate sobre racismo institucional celebra o Dia da Mulher afro-latino-americana e caribenha

Divulgada

O dia da mulher afro-latino-americana e caribenha na Bahia, comemorado no dia 25 de julho, foi celebrado nesta segunda-feira (24) com um debate sobre o racismo institucional. O evento reuniu servidores estaduais no auditório do Ministério Público, no Centro Administrativo da Bahia, (CAB).
As formas de manifestação e aspectos próprios do racismo institucional foram debatidos pela procuradora geral da Fundação Cultural Palmares, Dora Bertúlio, e pela jornalista e escritora Rosane Borges, destaques nacionais no assunto. “Racismo Institucional hoje é o ponto máximo do racismo brasileiro. É onde todas as instituições que de alguma forma representam este racismo e vão atuar no cotidiano de cada indivíduo e no coletivo da sociedade brasileira. É quando as instituições vão trabalhar com políticas racistas camufladas como se fossem de igualdade”, disse Bertúlio.
Realizado através da parceria entre a Secretaria da Promoção à Igualdade Racial (Sepromi) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), o evento teve a intenção de orientar as participantes para o enfrentamento e a correção do racismo nas instituições e faz parte da campanha “Respeita as Pretas”, criada em virtude do dia da mulher afro-latino-americana e caribenha.