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Extremismo religioso no Sri Lanka é algo preocupante

Um monge budista radical membro do grupo Bodu Bala Sena foi libertado sob fiança, informou o jornal cingalês Colombo Telegraph em 21 de junho. Ele foi acusado de fomentar a hostilidade racial e o discurso de ódio contra a comunidade muçulmana. Em um relatório não oficial do país, em 22 de junho deste ano, o Ministro da Justiça declarou que apenas católicos romanos são considerados cristãos, excluindo as denominações protestantes. Assim, ele conclui que não houve ataques contra cristãos.



Um analista de perseguição da Portas Abertas comenta: "A decisão de libertar o monge radical não é uma surpresa. A visão geral na sociedade é que os budistas se sentem ameaçados pela presença de outras religiões no país. Esta mentalidade religiosa nacionalista ficou evidente nas observações feitas pelo Ministro da Justiça contra um advogado que destacava o número de ataques contra os cristãos no país. A atitude dele mostra, pelo menos, uma tendência institucional contra a minoria cristã”.
Segundo Jehan Perera, diretor executivo do Conselho Nacional da Paz da capital Colombo, os últimos ataques não foram realizados por toda a comunidade. Eles foram deliberadamente planejados e executados por grupos organizados, e por isso, a situação é perigosa. “O governo precisa exercer seu poder de implementar a lei e a ordem. A menos que a violência seja cortada pela raiz, será difícil para a polícia controlar a ação dos extremistas contra as minorias religiosas depois que ela se instalar”, diz Perera

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