Defesa de Geddel diz que prisão foi "absolutamente desnecessária"; veja na íntegra
A defesa de Geddel Vieira Lima (PMDB) classificou como "absolutamente
desnecessária" a prisão preventiva do ex-ministro na última
segunda-feira (3). Para os advogados do baiano, "há ausência de
relevantes informações para a decisão" do juiz Vallisney de Souza
Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal.
Geddel foi detido por suspeita de tentar atrapalhar investigações, ao agir para barrar a colaboração premiada do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do doleiro Lúcio Funaro, operador financeiro do PMDB. Ele já está na carceragem da PF em Brasília.
Ainda segundo a defesa, o ex-ministro está colaborando para as investigações. "Desde o momento em que o Senhor Geddel Vieira Lima se viu injustamente enredado no bojo da "Operação Cui Bono", colocou-se à disposição das autoridades constituídas, para apresentar os documentos que lhe fossem solicitados, assim como comparecer a todos os chamados que eventualmente lhe fossem formulados, inclusive abrindo mão dos seus sigilos bancário e fiscal, assim como do seu passaporte", diz a nota.
Afirmando que as autoridades se preocuparam mais com a repercussão na imprensa do que a apuração dos fatos, a defesa complementou. "Geddel Vieira Lima segue inabalável na reparação do cerceamento às suas liberdades fundamentais, registrando que, estando custodiado, deposita sua integridade física nas mãos da autoridade policial", concluiu.
Leia:
Nota à imprensa
A defesa técnica do Senhor Geddel Vieira Lima vem registrar sua incompreensão
em relação ao absolutamente desnecessário decreto de prisão preventiva.
Decerto, diante da ausência de relevantes informações para sua decisão,
inexplicavelmente não relatadas na representação policial, a autoridade judiciária
infelizmente laborou em erro. Dessa forma, acabou por não considerar que, desde
o momento em que o Senhor Geddel Vieira Lima se viu injustamente enredado no
bojo da “Operação Cui Bono”, colocou-se à disposição das autoridades
constituídas, para apresentar os documentos que lhe fossem solicitados, assim
como comparecer a todos os chamados que eventualmente lhe fossem formulados,
inclusive abrindo mão dos seus sigilos bancário e fiscal, assim como do seu
passaporte.
Assim, em que pese tenha sucessivamente se disponibilizado a prestar
depoimento, inacreditavelmente, até o presente momento, jamais foi intimado
para tanto, revelando uma preocupação policialesca muito mais voltada às
repercussões da investigação para grande imprensa, do que efetivamente a
apuração de todos os fatos.
Ademais, deixou de ser relatado que, mesmo no depoimento prestado à
Procuradoria-Geral da República, Joesley Batista foi enérgico em pontuar que
jamais pagou propina (ou qualquer tipo de vantagem indevida) ao Senhor Geddel
Vieira Lima. Enfim, diante da ausência de relevantes informações, acabou-se por
não apreciar os substanciais elementos que comprovavam a inadmissibilidade da
prisão preventiva no caso concreto.
Sabedor da sua inocência e confiante na altivez do Poder Judiciário, o Senhor
Geddel Vieira Lima segue inabalável na reparação do cerceamento às suas
liberdades fundamentais, registrando que, estando custodiado, deposita sua
integridade física nas mãos da autoridade policial.
Salvador/BA, 3 de julho de 2017.
Geddel foi detido por suspeita de tentar atrapalhar investigações, ao agir para barrar a colaboração premiada do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do doleiro Lúcio Funaro, operador financeiro do PMDB. Ele já está na carceragem da PF em Brasília.
Ainda segundo a defesa, o ex-ministro está colaborando para as investigações. "Desde o momento em que o Senhor Geddel Vieira Lima se viu injustamente enredado no bojo da "Operação Cui Bono", colocou-se à disposição das autoridades constituídas, para apresentar os documentos que lhe fossem solicitados, assim como comparecer a todos os chamados que eventualmente lhe fossem formulados, inclusive abrindo mão dos seus sigilos bancário e fiscal, assim como do seu passaporte", diz a nota.
Afirmando que as autoridades se preocuparam mais com a repercussão na imprensa do que a apuração dos fatos, a defesa complementou. "Geddel Vieira Lima segue inabalável na reparação do cerceamento às suas liberdades fundamentais, registrando que, estando custodiado, deposita sua integridade física nas mãos da autoridade policial", concluiu.
Leia:
Nota à imprensa
A defesa técnica do Senhor Geddel Vieira Lima vem registrar sua incompreensão
em relação ao absolutamente desnecessário decreto de prisão preventiva.
Decerto, diante da ausência de relevantes informações para sua decisão,
inexplicavelmente não relatadas na representação policial, a autoridade judiciária
infelizmente laborou em erro. Dessa forma, acabou por não considerar que, desde
o momento em que o Senhor Geddel Vieira Lima se viu injustamente enredado no
bojo da “Operação Cui Bono”, colocou-se à disposição das autoridades
constituídas, para apresentar os documentos que lhe fossem solicitados, assim
como comparecer a todos os chamados que eventualmente lhe fossem formulados,
inclusive abrindo mão dos seus sigilos bancário e fiscal, assim como do seu
passaporte.
Assim, em que pese tenha sucessivamente se disponibilizado a prestar
depoimento, inacreditavelmente, até o presente momento, jamais foi intimado
para tanto, revelando uma preocupação policialesca muito mais voltada às
repercussões da investigação para grande imprensa, do que efetivamente a
apuração de todos os fatos.
Ademais, deixou de ser relatado que, mesmo no depoimento prestado à
Procuradoria-Geral da República, Joesley Batista foi enérgico em pontuar que
jamais pagou propina (ou qualquer tipo de vantagem indevida) ao Senhor Geddel
Vieira Lima. Enfim, diante da ausência de relevantes informações, acabou-se por
não apreciar os substanciais elementos que comprovavam a inadmissibilidade da
prisão preventiva no caso concreto.
Sabedor da sua inocência e confiante na altivez do Poder Judiciário, o Senhor
Geddel Vieira Lima segue inabalável na reparação do cerceamento às suas
liberdades fundamentais, registrando que, estando custodiado, deposita sua
integridade física nas mãos da autoridade policial.
Salvador/BA, 3 de julho de 2017.
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